Personalização é diferencial na arquitetura comercial

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O mercado global de arquitetura e design de interiores é um setor em constante crescimento, influenciado por fatores econômicos, culturais, tecnológicos e ambientais. Esse segmento desempenha um papel importante na criação de espaços funcionais, atendendo a uma ampla gama de clientes, desde residências até empreendimentos comerciais e industriais. Segundo dados da Mordor Intelligence, o mercado de serviços de design de interiores deve atingir US$ 177,13 bilhões até 2029. 

Para Vanessa Lessa Fraga dos Santos, arquiteta com mais de 12 anos de experiência, entre os investimentos mais populares do mercado estão os espaços de coworking e imóveis comerciais. “No Brasil, as estimativas também são promissoras, pois o mercado nacional de arquitetura e design de interiores está em constante crescimento, muito por conta das mudanças no estilo de vida dos brasileiros durante a pandemia”, afirma. 

No ramo da arquitetura voltada para empreendimentos comerciais, Vanessa explica que ambientes personalizados são fundamentais para destacar o empreendimento no mercado, além de oferecer uma experiência imersiva aos clientes, reforçando a identidade da marca. 

“Esses ambientes personalizados atraem públicos específicos, geram publicidade espontânea nas redes sociais e transmitem profissionalismo e qualidade, o que fortalece a percepção positiva e a fidelização dos clientes”, pontua.

Espaços comerciais temáticos também ganham destaque

Um dos trabalhos da profissional que reflete essa personalização é o salão de beleza “Paraíso Estético Havaiano”, que teve como proposta inovar e levar ao público um espaço temático. 

“As proprietárias me procuraram porque tinham o sonho de ter um salão diferente do usual, algo que não fosse rosa e até mesmo tão sofisticado como a maioria dos salões de beleza. Elas queriam um espaço para que o cliente pudesse sair da agitação e do estresse do cotidiano de uma grande cidade, um lugar para relaxar e cuidar do corpo.”

O projeto foi realizado na cidade do Rio de Janeiro, no bairro Freguesia, em Jacarepaguá, e teve como tema as praias do Havaí. Vanessa lembra que “o programa de necessidades era grande para o pequeno espaço que tínhamos. Assim, uma técnica que foi fundamental para dar a ideia de amplitude no espaço foi o uso de grandes painéis, que tinham como premissa transmitir o pensamento de que a cliente estaria em uma praia paradisíaca”.

Além disso, a profissional também optou pelo design biofílico, com o uso de elementos naturais, como palha, bambu, madeira e até mesmo plantas. 

“Esses elementos podem deixar o ambiente mais aconchegante e ainda oferecer um apelo visual para fotos e vídeos para redes sociais – um dos motivos para termos, inclusive, feito um instagramável logo na entrada, perto da recepção e do bar”, pontua a arquiteta.

Outra técnica muito conhecida, utilizada para dar a sensação de amplitude no espaço, foi a utilização de espelhos de forma estratégica.  “Um espelho de parede inteira foi colocado na frente da cadeira de cabeleireiro para que houvesse a continuidade do com a imagem da praia e, com isso, gerar um aumento visual do espaço”, explica Vanessa. 

Uma preocupação das proprietárias e da arquiteta também foi a ibilidade do local, que não possuía capacidade para instalação de um elevador que desse o ao mezanino, onde ficaria a sala de relaxamento. “Assim, colocamos no projeto uma outra sala de massagem no pavimento térreo, para garantir que pessoas com mobilidade reduzida também pudessem ter o aos serviços”, esclarece. 

Tendências do setor

Para finalizar, Vanessa aproveita para listar as principais tendências do mercado de design de interiores: 

  • Design Biofílico – uso de elementos naturais, plantas, materiais orgânicos  e luz natural para  transmitir aconchego, bem estar e conexão com a natureza;
  • Minimalismo Acolhedor – estilo minimalista com a soma de cores quentes e materiais naturais para equilibrar funcionalidade e conforto;
  • Sustentabilidade – uso de materiais reciclados, móveis de segunda mão, projeto de eficiência energética e menor impacto ambiental;
  • Espaços Multifuncionais – ambientes que atendam múltiplas funções e serviços;
  • Tecnologia Integrada – uso de automação dos locais para tornar os espaços mais práticos e tecnológicos;
  • Uso de paletas naturais – cores da natureza como verde, areia, palha, terra e texturas de madeira. 
  • Estilo Retrô-contemporâneo – texturas táteis, personalização e maximalismo.

Para mais informações, basta ar  https://www.instagram.com/jhl_arquitetura